sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

FIGURAS QUE SE ETERNIZARAM




Estejam aqui ou em outra dimensão, existem pessoas que ficam para sempre. Não apenas no coração e na memória dos familiares e amigos saudosos, que passado o momento da perda transformam a dor em saudade e seguem em frente. Elas são inesquecíveis de forma coletiva. Fazem falta à sociedade em que viveram, pelo que construíram ou até pelo que ainda viriam a construir. Porque são pessoas plenas, em todos os sentidos. Não para alguns, mas para todos.

Entre os feirenses, a interrupção do convívio com algumas dessas figuras latejam incessantemente. É como se dissessem: “Poxa, Egberto Costa, quantos textos carregados de emoção você ainda construiria se ainda estivesse entre nós?”; “Ora, Cida Machado, onde encontraremos alguém com a sua generosidade para melhorar esse mundo tão desigual?”; “Zequinha de Abreu, qual a graça de você se mandar daquele jeito, sem antes darmos umas boas gargalhadas”; “E você, Ideilton, quem disse que poderia partir tão de repente, sem nos deixar uns belos versos de despedida?” “E agora, Lampião, quem vai nos contar as histórias da sua “filha” Angélica”?

Bom, como o chamamento fica apenas no campo do imaginário, só nos resta manter viva a lembrança dessas figuras populares que, através de seu trabalho e sua trajetória de vida, deixaram exemplos e fizeram história. A história de Feira de Santana, a história de cada um e a história de todos que conviveram com os jornalistas Egberto Tavares Costa e Aparecida Machado, o policial rodoviário federal e músico Antônio Palles, o poeta Ideilton Ramos e o folclórico Fideles Marques, homenageados da edição de 2013 do Jornal Figuras Populares.

Madalena de Jesus

Nenhum comentário:

Postar um comentário