quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

PALAVRAS AO VENTO


A publicação desse texto é uma homenagem ao meu amigo Antônio Costa, que se encontra em terras sergipanas, mas nunca sai do meu coração.


Certa vez, um homem tonto falou que seu vizinho era ladrão, e o vizinho acabou sendo preso.

Algum tempo depois, descobriram que era inocente.

O rapaz foi solto.

Após muito sofrimento e humilhação ele processou o homem.

No tribunal, o homem disse ao juiz:

- Comentários não causam tanto mal...

E o juiz respondeu:

- Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel. Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho até sua casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença!

O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:

- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!

- Não posso fazer isso, meritíssimo! O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!

O juiz respondeu:

- Da mesma maneira, um simples comentário que pode comprometer a moral de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!

'Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras'.

Nunca se esqueça:

Quem ama não vê defeitos... Quem odeia não vê qualidades...

E quem é amigo vê as duas coisas!

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