sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

COMO SE FOSSE UMA DESPEDIDA

 


Registro fotográfico feito durante evento em homenagem à mulher na UniFTC

Ao longo de 43 anos exercendo o jornalismo, sem dúvida este é o texto mais difícil de escrever. As palavras desaparecem e toda ideia que surge logo torna-se pequena diante da intensidade da relação que sempre mantive com todos, indistintamente, que formam a UniFTC. Portanto, serei o mais objetiva possível: Estou me desligando da instituição, por conta de um projeto de reestruturação que vem sendo executado há algum tempo.

É impossível não ficar triste, por mais cuidadosos que os dirigentes da unidade de Feira de Santana, que é uma extensão de minha casa, tenham sido ao tratar da situação. Saio verdadeiramente agradecida pelo reconhecimento ao meu trabalho, pelo carinho e o respeito durante todo o tempo de vínculo, iniciado em 2008, com uma pausa de três anos e o retorno em 2015. Um período de aprendizado, construção de amizades e, sobretudo, amadurecimento, pessoal e profissional.

Não cito nomes aqui, para não ser injusta. Por isso, por meio de professor Cristiano Lôbo e Marcly Amorim Pizzani, deixo os meus agradecimentos. É muito bom ser valorizado. Como esquecer uma ligação ou uma mensagem de voz no início da madrugada para parabenizar o resultado da divulgação de um grande evento? Isso faz tudo valer a pena, porque aquilo que é nossa obrigação nessa labuta diária de Assessoria de Comunicação passa a ter um significado especial. 

Igualmente inesquecíveis os projetos que passaram a ser meus. E aqui cito o Mérito Educacional, que me rendeu momentos de muita emoção, e a Mega Revisão Enem, que este ano aconteceu em formato digital, mas permaneceu grandioso. Sem falar nos eventos tecnológicos que trouxeram até a NASA para Feira de Santana. Como em todos os outros, minha participação sempre foi além de uma simples cobertura ou a elaboração de textos. E o que dizer das ações de Responsabilidade Social?

Confesso que não será fácil viver sem o contato diário com todas as pessoas; sem as visitas aos colegiados, cujos coordenadores foram grandes parceiros; sem as conversas sem compromisso com a grande – em todos os sentidos – equipe de Gilvan Brito. Este merece um destaque, pois praticamente mora no campus e o mantém rigorosamente cuidado, das dependências administrativas às salas de aula e laboratórios, sem falar no jardim que dá vida ao lugar.

Tenho absoluta certeza que nada acontece por acaso. Deus pavimenta nossa trajetória de vida e usa pessoas especiais, que eu chamo de anjos, para nos levar sempre em frente. E não posso encerrar sem falar da responsável pela minha vinda para a instituição, e também o meu retorno, com a difícil e honrosa tarefa de substituí-la. À jornalista Socorro Pitombo, meu agradecimento de todo coração, pela confiança, o carinho e a inspiração, para o trabalho e para a vida.

Madalena de Jesus, jornalista e professora de Língua Portuguesa e Literatura

Um comentário:

  1. Lindo texto, belas e sábias palavras! Parabéns meu amor. Fé no que virá... nós podemos tudo e muito mais. Com afeto e doçura, seu amigo Antônio Costa.

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