segunda-feira, 27 de agosto de 2012

LEMBRANDO A POETA CORA CORALINA




"Não te deixes destruir…

Ajuntando novas pedras

e construindo novos poemas.

Recria tua vida, sempre, sempre.

Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.

Faz de tua vida mesquinha

um poema.

E viverás no coração dos jovens

e na memória das gerações que hão de vir.

Esta fonte é para uso de todos os sedentos.

Toma a tua parte.

Vem a estas páginas

e não entraves seu uso

aos que têm sede".


( Cora Coralina )

Foto extraída do Blog Riscos & Rabiscos

domingo, 26 de agosto de 2012

A FORMIGUINHA E O FORMIGUEIRO




Ainda era junho, mas a cidade já vivia as eleições municipais de 1976, com o MDB saindo na frente com a candidatura do velho Colbert Martins (foto). O poeta Alcivando Luz compôs “Feira, sustente esta bandeira”, o publicitário Domingos Leonelli criou a marca em cima da frase “Em cada casa, em cada rua, o nome é de Colbert, mas a luta é sua” e nas reuniões os líderes pediam que cada militante fosse uma formiga trabalhando pela vitória em novembro.

Os arenistas iniciaram a campanha trazendo o presidente regional, deputado Fernando Wilson Magalhães que na coletiva ironizou o símbolo dos adversários afirmando que “vamos destruir facilmente a formiguinha”. No jornal Feira Hoje do dia seguinte Colbert Martins devolveu a provocação:

- É possível matar a formiga, difícil é ter coragem para botar o pé no formigueiro...

Fonte: porsimas.blogspot.com

terça-feira, 21 de agosto de 2012

FEIRA DE SANTANA É A CAPITAL DA VIOLA





Tradicional evento cultural no município, o Festival de Violeiros do Nordeste será realizado mais uma vez em Feira de Santana. Em sua 38ª edição, o festival vai acontecer neste sábado (25), no Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), às 20h.

A iniciativa é uma realização da Associação dos Violeiros e Trovadores da Bahia (AVTB) e tem a parceria da Prefeitura de Feira de Santana e Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). A principal ideia do evento, como ressalta o violeiro e diretor financeiro da AVTB, é manter a cultura viva.

Para abrilhantar o festival, o público contará com a participação de seis duplas, sendo que Caboquinho, João Ramos e Bule Bule farão uma apresentação especial. As outras cinco duplas são de Pernambuco (Mocinha de Passira e Severino Tomaz), Alagoas (Gilberto Alves e Vem Vem- Sergipe), Bahia (Paraíba da Viola e Davi Ferreira; e Antônio Maracujá e Nadinho), e Paraíba (João Bezerra e Pameirinha-Paripiranga).

Cada dupla terá o tempo de 20 minutos para contar quatro gêneros diferentes, indicados pela produção após sorteio. “Eles vão abordar temas populares como vaquejada, festa de São João, Copa do Mundo, dentro outros”, disse Ramos. A comissão julgadora, por sua vez, será composta por três pessoas e escolhida no momento do festival.

“Os participantes vão ser premiados com troféus simbólicos e cachê, que variam de acordo com a distância da cidade de cada um”, informa o violeiro, acrescentando que “sem o apoio da Prefeitura e Uefs não seria possível fazer o festival”. O acesso do público é gratuito. Mais informações através do telefone (75) 3223 2252.
  Fonte: Secom Fotos: Valdenir Lima

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

SOBRE LITERATURA, MÚSICA, TEATRO E ENCONTROS





Feliz e orgulhosa – sim, porque não é todo mundo que tem uma amiga doutora em Literatura e ainda por cima escritora – assisti o lançamento do livro “Singularidades narrativas – uma leitura dos contos de Eça de Queirós”, de Alana Freitas El Fahl. Foi na tarde/noite de quinta-feira (1), na Feira do Livro, que está acontecendo na Praça João Barbosa de Carvalho.

Cheguei mais cedo no auditório Jorge Amado para abraçar a autora e pude (re)ver muita gente dos tempos da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Me senti “em casa”, claro. Conheci José Inácio Vieira de Melo e toda sua irreverência ao recitar os próprios poemas e senti falta de Humberto Oliveira e sua “Poética da Alteridade”.

Depois do lançamento ainda pude curtir os primeiros acordes da sessão especial da “Quinta Autoral Caiubi”, recepcionada por Geraldo Lima, com a participação de Márcia Porto, Dilma Ferreira, Timbaúba, Dionorina... Sem falar na performance dos meninos do Grupo Conto em Cena, na leitura dramática de “A Cartomante”, de Machado de Assis.

Ah, sim! Ainda fui presenteada com algumas publicações e comprei livros a R$ 10,00. Noite perfeita.

Madalena de Jesus





quinta-feira, 16 de agosto de 2012

UM PASSEIO PELA FEIRA DO LIVRO


A Feira do Livro está na quinta edição e eu ainda lembro dos preparativos da primeira. Na época eu prestava serviço à Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), por meio da Assessoria de Comunicação (Ascom). Produzi matérias – antes, durante e depois do evento – e compartilhei da empolgação das pessoas envolvidas na organização com o resultado alcançado.

Nos anos seguintes, mesmo após o fim do contrato com a Uefs, sempre visitei a feira, mas com um certo distanciamento imposto pelas atividades então exercidas. Mas confesso que a ideia continuava a me fascinar. Tanto que prometi a mim mesma que este ano eu acompanharia mais de perto toda a programação. E olha que é bem extensa!

Tem sido extremamente prazeroso circular na Praça João Barbosa de Carvalho, ali pertinho do Fórum Desembargador Filinto Bastos, sempre no final do dia/início da noite. As novidades de uma editora aqui, os brindes de outra ali – as meninas Cissa e Misslene, da editora Abril, dão show de atendimento – um concerto musical mais adiante, um lançamento de livro, uma sessão de contação de história, um recital de poesia...

O encontro com os amigos torna tudo mais agradável: Jozailto Lima, que veio de Aracaju, acompanhado do filho Murilo, para nos proporcionar uma “Viagem na argila”; Virgínia Paim e seu sorriso que parece dizer “estou feliz, sim, e daí?”; Tito, o menino que nasceu com alma de artista e me encanta sempre; Jânio Rego desfilando seu humor refinado no meio acadêmico; ah, e Roberval Pereyr, poeta de nascença, como diria meu pai.

Isso só para citar alguns encontros por entre as muitas novidades literárias. E aí peço licença para abraçar os cordelistas, que garantem seu espaço com uma abnegação contagiante. Não poderia deixar de citar Eliseu e suas promoções fulminantes: “Tudo nesta banca a R$ 1,00”, grita ele. E o cliente/leitor vem. Em outro momento, ele junta-se aos funcionários e todos batem palmas. Novamente o estande enche.

E foi assim que a Feira do Livro se transformou também em Festival Literário. Tem até “vale livro” para alunos e professores! Tudo para incentivar a leitura e formar público leitor.

Madalena de Jesus

terça-feira, 14 de agosto de 2012

FEIRA DO LIVRO APROXIMA LITERATURAS BAIANA E SERGIPANA


Jozailto Lima


Nesta quarta-feira (15), segundo dia da 5ª Feira do Livro - Festival Cultural e Literário de Feira de Santana, três escritores com atuação sergipana fazem um painel da literatura contemporânea da terra de Sílvio Romero, Tobias Barreto e Chico Dantas. Será a primeira vez na realização desse evento que a literatura de outro Estado ganhará destaque numa apresentação mais ampla e específica, com um painel revelador do que é produzido em Sergipe, vizinho ao Norte da Bahia, cuja capital, Aracaju, fica a 310 quilômetros de distância de Feira.

Para fazer uma introdução do que é a literatura sergipana, a 5ª Feira do Livro reunirá em uma mesa redonda, na praça João Barbosa de Carvalho, centro da cidade, a partir das 15h30, três escritores com atuação naquele Estado: Jeová Santana, contista, poeta, professor e doutor em Educação; Ronaldson Souza, poeta, cartunista, designer e crítico de arte, e Jozailto Lima, jornalista e poeta. Jozailto é baiano, mora em Aracaju há 22 anos e, inclusive, foi aluno de Letras da Universidade Estadual de Feira de Santana, uma das mantenedoras da Feira do Livro.

Além de um mosaico do tempo presente, da contemporaneidade, Jeová, Ronaldson e Jozailto farão um perfil do que é Sergipe no aspecto da literatura no contexto nacional também do passado. E terão muito de consistente a dizer. O Estado de Sergipe, embora seja um dos menores do Brasil territorialmente – com 22 mil km quadrados -, sempre teve presença nas letras e na literatura nacionais.

“Bastaria citar a importância de um Sílvio Romero no século 19 para a compreensão da literatura, com seu “História da Literatura Brasileira”, de 1888, para que situássemos bem o Estado”, diz Jozailto. “Ou a contribuição do jurista e filósofo Tobias Barreto, tanto nas letras jurídicas quanto na lírica, com experimentos respeitáveis em poesia”, complementa Ronaldson Souza.

Mas não é só do passado que vive o Estado. “Sergipe tem uma produção literária no tempo presente bem definida. Eu citaria dois nomes que escrevem a partir do Estado, publicam por editoras nacionais e têm boa acolhida na opinião pública e na crítica literária especializada nacionais: Francisco J. D. Dantas, com cinco romances, e Antônio Carlos Viana, com três livros de conto. O primeiro é autor de mão cheia; o segundo, um contista irretocável”, diz Jeová Santana.

Além de falar da produção de Sergipe, os três convidados sergipanos divulgarão obras deles mesmos em lançamento depois das palestras. Os três estão com livros recém-lançados: Jeová, com seu primeiro livro de versos, “Poemas Passageiros” – ele é autor de três livros de contos –; Jozailto, com “Viagem na Argila”, seu quarto livro, publicado este ano, e Ronaldson, com “Litorâneos”.

Os três já ganharam quatro vezes os dois principais prêmios de literatura de Sergipe, o Santo Souza, de Poesia, e o Núbia Marques, de Conto. Jozailto, por duas vezes. Antes da fala desses três autores, o Grupo Concriz, da cidade de Maracás, Bahia, fará uma homenagem à literatura de Sergipe, com uma seleção de textos de vários autores daquele Estado.

“A UEFS sente-se duplamente feliz. Primeiro, por assistirmos ao estabelecimento dessa relação entre a nossa instituição e a literatura da região de Feira de Santana com a literatura feita pelos sergipanos. Estamos sendo pioneiros, e que isso ganhe uma abrangência de região nordestina, com a vinda de outros estados; e segundo, porque estamos sentindo que a Feira do Livro a cada ano ganha em significação e densidade que bem atestam os seus objetivos de fomentar a leitura”, diz o reitor da UEFS, professor José Carlos Barreto de Santana.

A aproximação literária entre Sergipe e Bahia, via Feira de Santana, encontra no professor da UEFS e poeta Roberval Pereyr e no jornalista e poeta Jozailto Lima, dois entusiastas. Desde que saiu de Feira, Jozailto nunca perdeu o contato com a produção cultural feirense, e Pereyr tem sido a ponte para isso. Em março deste ano, Roberval esteve no lançamento do livro de Jozailto em Aracaju e desde lá discutem a possibilidade de uma caravana sergipana se fazer presente à 5ª Feira do Livro, onde cerca de 70 livros de autores sergipanos estão expostos. “Em verdade, é um projeto que nós, da UFES, gostaríamos de fazer extensivo aos demais Estados do Nordeste. Tomara que Sergipe seja o primeiro da série”, diz Pereyr.

O que os três escrevem

UTOPIA DE HOMENS PLENOS

(Jozailto Lima)

“nós somos os homens ocos

os homens empalhados

uns nos outros amparados

o elmo cheio de nada. ai de nós”

POEMA DA BESTA-FERA

(Jeová Santana)

A fera que mora em mim

é tratada com desvelo.

Por ela me faço de tolo

para não atrair atropelo.


À fera que mora em mim

oferendo música e doce.

Senão me vira do avesso

com sua lábia de foice.


A fera que mora em mim

na condição de besta é mera.

Perigo é ajuntar o adjetivo

que a demuda em besta-fera.


A fera que mora em mim

trago em górdio cabresto.

Basta um simples vacilo

ei-la no maior desembesto.

MIMO

(Ronaldson Souza)

Um pôr-do-sol na colina

e sua frágil anelina.

Retê-lo nas mãos ninguém conseguiria.

Feliz quem pode

ver Deus e suas bijuterias.

Quem é quem

Jozailto Lima nasceu no dia 11 de novembro 1960, em Várzea do Poço, Bahia. Morou aqui em Feira de dezembro de 1979 a março de 1990. Aqui, iniciou-se no curso de Letras da UEFS e fez também a iniciação profissional em Jornalismo. Trabalhou no Feira Hoje, na TV Suabé, e nas sucursais dos jornais Tribuna da Bahia e Jornal da Bahia. Ainda estudando Letras, lançou seu primeiro livro -“A Flor de Bronze e outros poemas de mediar” (1986) – e mudou-se para Aracaju em 90. Lá, bacharelou-se em Comunicação Social, trabalhou no Jornal de Sergipe e no Cinform, onde está ainda hoje e do qual é diretor de Jornalismo. Em Sergipe, lançou três livros: “Plenespanto” (1995), “Retrato Diverso” (2004) e “Viagem na Argila”, (2012).

Jeová Santana nasceu em Maruim, Sergipe, em 1961. É graduado em Letras pela Universidade Federal de Sergipe, mestre em Teoria Literária pela Universidade Estadual de Campinas, doutor em Educação: História, Política, Sociedade: Educação e Ciências Sociais, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Publicou Dentro da casca (1993), A ossatura (2002), Inventário de ranhuras (2006), A crítica cultural no ensaio e na crônica de Genolino Amado (2011) e “Poemas passageiros”, em 2012. Trabalha como professor na rede pública de ensino em Aracaju e na Universidade Estadual de Alagoas.

Ronaldson Souza nasceu em Aracaju em 19 de novembro de 1967. Colabora como crítico de arte há quase duas décadas na imprensa, estendendo seus escritos para a área das artes plásticas, música e literatura. Ganhador de vários prêmios literários a exemplo do I Prêmio Banese de Literatura (2005) e do Prêmio Santo Souza de Poesia(2006), publicou em inúmeras antologias sergipanas e nacionais, a exemplo de Aperitivo Poético e A Poesia Sergipana no Século 20 (Editora Imago). É autor de “Questão de Íris” (1997) e “Litorâneos” (2006). Artista plástico, dedica-se atualmente à criação de capas de livros, posters-poemas, caricaturas, ilustrações para jornais, xilogravuras, telas e aproveitamento de refugos para trabalhos conceituais e de arte contemporânea. Jornalista cultural, assinou colunas como Domingo Mix (Correio de Sergipe) e Outros Tons (Cinform). Escreveu para a Revista de Bordo da Vasp (Nordeste Magazine). Também participa do conselho editorial e científico da Revista da Esmese – Escola Superior da Magistratura de Sergipe. Participou de Salões de Humor do Piauí e de Volta Redonda (RJ), ganhou em Salão de Humor Cidade de Aracaju, anos 80, prêmios nas categorias caricatura, tira, charge e cartum. Revisor profissional de revistas, jornais e livros, também tem pós-graduação em Literatura Brasileira, Língua Portuguesa e Artes Visuais. É filiado à Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA/AICA).

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

NA FILA DO SUPERMERCADO



Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse:

- Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu:

- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.

- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Afiávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?.