quinta-feira, 22 de outubro de 2020

A BELA EVELINE E A PLENA CONEXÃO COM A VIDA

Jornalista Eveline Cordeiro

Sorrisos largos, espontâneos e uma altivez em boa medida! Elegância, um certo brilho no olhar e uma beleza estonteante.  Quem vê Eveline passar sabe sim que ela é especial, afinal de contas, essas são apenas as qualidades que a gente reconhece nela à primeira vista.  

Esta libriana de uma morenice bem baiana é toda cheia de refinamento e gingado – com ela a vida está sim em movimento. Cresce, aprende, renova, coloca em prática, conquista, muda, muda de novo, quer lutar e continuar em movimento. Mas tudo isso em paz, num saudável diálogo com o mundo.

Ela ama aniversários e sabe que cada ano será especial. Sua história é como a de toda gente, cheia de desafios, alegrias, tristezas, mas também de muito amor. Ela é família, é amigos, é abraços e gargalhadas no final da tarde. É um vestido cheio de prosa e um bom salto que empodera toda mulher que anseia cada dia um pouco mais – respeito, dignidade, igualdade e ainda mais amor!

Seu reencontro com o mar há de ser especial, pois este 2020 tem nos sacudido todos os dias! Apesar disso, ela segue sua história... dias ora leves, ora intensos, ora intermináveis! Ufa, melhor mesmo é celebrar – a vida, a alegria, os sorrisos, as conquistas, os amigos! Vem, Ano Novo, me leve com você pra passear!

Nossa Eve, que sua nova primavera seja plena como teus sorrisos, que a vida te presenteie com as mais simples e verdadeiras realizações! Que te sobrem motivos para celebrar!

Dos seus amigos que são pura Conexão!

Lineia Fernandes, jornalista

terça-feira, 13 de outubro de 2020

A DOCE E DIFÍCIL TAREFA DE ALFABETIZAR

O nome dela é composto, porque certamente um só não seria suficiente para dar conta de uma personalidade tão forte. O primeiro, de origem desconhecida, dá leveza, enquanto o segundo, que significa magnífica, remete à posição especial da mulher desde os tempos bíblicos. Clergy Madalena é exatamente a soma da força com a delicadeza, duas características tão necessárias ao exercício do Magistério.

Prestativa, amorosa, cuidadosa, mas também firme e exigente, como deve ser o bom professor. Aquele que ensina e aprende junto com o aluno, que se emociona com as conquistas de cada um, que acolhe os pais diante das dificuldades naturais para aqueles que não dominam os saberes com o olhar pedagógico. Que respeita o tempo e o espaço da criança e sempre vibra como se estivesse diante da primeira turma. 

Ela é uma das fundadoras da escola e ainda hoje, mais de duas décadas depois, é uma entusiasta como os novatos. Natural de Riachão do Jacuípe, a pedagoga de formação que sempre sabe a hora certa de avançar, viveu em Capela do Alto Alegre. A vida em pequenas cidades talvez justifique o seu jeito simples de ver e entender as coisas, por mais complicadas que sejam, e a facilidade de lidar com crianças. É alfabetizadora nata!

Sua mente não para, está sempre pensando em algo novo para a aula seguinte. E quando se despede certamente os jogos e brincadeiras para instigar o aprendizado da escrita ou das operações matemáticas já povoam seus pensamentos. Perfeccionista (quem tem ideia é ela, dizem os colegas), não pensa duas vezes em fazer de novo (ela faz tudo bem feito, atestam os pequenos grandes alunos).

Seja na sala de aula ou pela tela fria – do computador ou do celular – a sua relação com os alunos é marcada pelo carinho permanente (meu neto Lucas que o diga!). Na pandemia, foi preciso reformular planos de aulas, utilizar o lúdico com maior intensidade e se adaptar ao novo modelo de educação, sem perder a qualidade. Ela encarou os desafios e fez tudo isso com maestria.

Enfim, não poderia ser diferente para alguém que acredita em Deus e em tudo que Ele pode fazer na vida de todas as pessoas. 

Para a professora Clergy, que une delicadeza e força no exercício pleno do Magistério e conquista alunos, pais e avós, no comando do 1º ano do Ensino Fundamental do Colégio Simétrico, com pequenos grandes gestos no dia a dia da sala de aula. Em seu nome, o reconhecimento aos professores que deixam marcas indeléveis na vida de todos nós.

Madalena de Jesus é jornalista e professora