quinta-feira, 29 de setembro de 2011

HISTÓRIAS VIVIDAS. OU NÃO...
















De uma só vez, Milton Britto lança livro em CD Room e CD com músicas em espanhol e português.



A palavra Cronicidade não existe. Pelo menos no sentido literário. Etimologicamente o termo remete a crônico, para sempre, e geralmente é relacionado a doença. Não a crônica, gênero de escrita que surgiu justamente da noção efêmera do fato cotidiano. E foi esse o nome que o escritor Milton Britto escolheu para denominar seu mais novo trabalho, um livro de crônicas.

Reunindo 72 textos cuja temática é o mundo, Cronicidade retoma a velha e boa estratégia do fim com lição de moral. Britto usa sem cerimônia a conhecida frase “moral da história” para anunciar o desfecho de suas pequenas histórias – outra característica da crônica. Com a mesma naturalidade que retrata Diógenes, o filósofo grego, ele fala de personalidades de Feira de Santana.

Com a habilidade de quem já viveu em outros centros urbanos – grande parte de sua vida passou em terras cariocas – o cronista que também escreve poesia, compõe, canta, advoga e faz política vê no cotidiano matéria prima para escrever muito. Tanto que em tempos distantes chegou a fazer incursões pelo jornalismo, ainda no Rio de Janeiro.

Fanático por livros, ele já está no quarto lançamento, sendo dois de poesia (O Eu Sofrido e Versos Livres). O outro, de crônicas e contos, é intitulado Mané Quaresma – Histórias e Crônicas. Agora, Britto está envolvido com a produção simultânea de oito obras, dentre elas uma “quase” autobiografia, Vida Vivida, e um livro de correspondências, Cartas não Remetidas.

A próxima investida literária será uma peça teatral, que também já está sendo formatada. A não ser o nome, O Casamento de Dona Baratinha não tem nada ver com a fábula infantil. É uma metáfora muito bem elaborada sobre o Brasil, que é alvo da corte pelo rei de Portugal. “É a história do Brasil recontada”, define o autor.

Antenado com os avanços tecnológicos, Milton Britto aposta em um novo formato para difundir sua obra. Por isso está lançando Cronicidade em CD Room. É também por uma questão de espaço e até de durabilidade, diz. Ele admite que não tem mais onde guardar os livros adquiridos durante toda a vida. “Eu era um rato de sebo”, conta.

Além da literatura, Milton Britto também envereda pelos caminhos da música. E há muito tempo. Está lançando seu 11º CD, Besame Mucho, que traz nove músicas em espanhol e português, resultado da parceria com Israel Exalto, inclusive nos arranjos, com participação do violonista Dadi. As duas obras, Besame Mucho e Cronicidade, serão lançadas na noite desta quinta-feira (29), no Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo.

Por Madalena de Jesus

SAUDADES FELIZES...











A simples e bela mensagem de despedida da jornalista Socorro Pitombo, que se afasta da Uefs/Cuca pela conquista de merecida aposentadoria, mas que, para o bem de todos e felicidade geral, permanece em plena atividade na FTC.



Queridos colegas,

É difícil fazer este comunicado. Mas é preciso. A partir desta data
estou deixando as minhas atividades na Assessoria de Comunicação do
Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca). Como servidora da
Universidade Estadual de Feira de Santana atingi o tempo exigido por
lei para afastamento. São quase 20 anos dedicados exclusivamente à
assessoria. É muito tempo. Portanto, é tempo de partir.

É tempo também de agradecer a todos vocês, e a cada um em particular,
pelo acolhimento, consideração e respeito que sempre me dispensaram e
sem os quais não poderia ter realizado o meu trabalho a contento.
Durante esses anos de convívio, tive a sorte de estabelecer com vocês,
uma relação mais que profissional, porque também afetiva. E isso me
traz muito orgulho.

Deixo o Cuca. E confesso que uma mistura de sentimentos invade o meu
coração. Alegria e ao mesmo tempo tristeza, saudade e principalmente a
sensação do dever cumprido. Continuo na asssessoria da FTC, contando
com o apoio de sempre.

Levo saudades felizes.

Muito obrigada.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

"CORDEL ENCANTADO" E UMA NOVA VISÃO DO NORDESTE







Artigo do jornalista Evandro Matos* a abordagem sobre a Região Nordeste na novela "Cordel Encantado", publicado no Jornal A Tarde e no blog Demais.


Imagem própria
Enfim, a Globo voltou a escolher um tema interessante para a novela das 18 horas. Com "Cordel Encantado" a emissora recupera preciosos pontos da audiência no horário e dá à Região Nordeste o direito de expor a sua própria imagem e costumes, diferente da visão subalterna e consumidora que impunha em outros momentos.
Mudanças na mente
A impressão que temos, agora, é que, devido ao sucesso da novela e a forma como ela foi concebida pela diretora Amora Mautner, três coisas mudarão significativamente na mente das pessoas após o seu final: o conceito sobre a região nordestina, a visão sobre o cangaço e o olhar sobre rio São Francisco.
Sotaque valorizado
No primeiro caso, finalmente o Nordeste aparece nas telas da Globo com a sua verdadeira cara, sem importação de hábitos e costumes e impondo a sua própria cultura e o jeito de ser do seu povo. A sua linguagem e o seu sotaque estão, acima de tudo, valorizados.
Temáticas rediscutidas
Para mostrar a região, a trama também resgata nuances históricas das suas temáticas, como o coronelismo, o messianismo de Antonio Conselheiro, a religiosidade de Padre Cícero e o próprio cangaço de Virgulino Ferreira, o Lampião.
Identidade do Nordeste
É verdade que a autora se preocupa em mostrar os efeitos negativos da problemática social, mas é a partir disso também que ela insere novos valores, mostrando que, apesar de toda a miséria, a região também é rica em alegria e entretenimento. A Globo redescobre o Nordeste, apresentando para o país a sua gente, seus costumes, mas, acima de tudo, a sua riqueza cultural e a sua verdadeira identidade.
Visão acadêmica
Por isso, nesse momento, refletimos e discordamos da tese do professor Durval Muniz de Albuquerque Jr, que em seu livro "A Invenção do Nordeste" tenta desconstruir os discursos de escritores e artistas, que, segundo ele, como os políticos da região, tiraram proveito ao denunciarem todo o seu quadro de miséria.
Saga sertaneja
Talvez se o autor vivesse cá entre nós, entenderia que quando Graciliano Ramos escreveu a saga de Fabiano e Sinhá Vitória ("Vidas Secas") quis apenas fazer uma denúncia social. Da mesma forma, quando cantou "A Volta da Asa Branca", Luiz Gonzaga apenas expressou o sentimento de alegria do povo nordestino após o fim de um ciclo de seca e miséria.
Beber nas fontes
Contrariando a posição de Muniz, na trama a diretora Amora Mautner reforça a tese de que hoje nada se cria, tudo se copia. Sabiamente ela bebe na obra de quase todos os escritores e artistas nordestinos, de Graciliano Ramos a João Cabral de Melo Neto, de Euclides da Cunha a Ariano Suassuna, de Luiz Gonzaga a Lirinha. Assim, ver o profeta Miguezim é rever o Antonio Conselheiro de "Os Sertões", assim como ver Herculano é reencontrar o Lampião retratado por Antônio Amauri Correia de Araújo.
Resgate de valores
Portanto, ao mostrar esses ricos personagens da literatura e do folclore nordestino, a Globo redescobre a região para as novas gerações, resgatando os seus valores culturais e as riquezas encravadas no sertão de Brogodó e Vila da Cruz, cidades imaginárias que são representadas por Canindé do São Francisco, em Sergipe, e Piranhas, em Alagoas, onde aconteceu boa parte das gravações de "Cordel Encantado".
Cangaço novo
Com forte temática na novela, o cangaço também ressurge com uma nova roupagem. Por isso, não é exagero afirmar que uma nova visão paira sobre o tema, justamente a partir do viés que a Globo vem lhe dando.
Cangaço brando
Em "Cordel Encantado", o cangaço não significa apenas a velha imagem de crimes e sangue derramado no sertão. Ao contrário, há um Herculano (o rei do cangaço na trama) mais humano, que, como Lampião, penetra no meio urbano; há Cândida, mãe do cangaceiro, que não cumpriu este papel na vida real, mas surge para dá um perfil mais brando ao cangaço.
Queda de paradigmas
Em Cordel, rei do cangaço conversa com o rei de Seráfia e cangaceiro namora a primeira-dama e a duquesa. Enfim, há uma mistura de valores e uma quebra de paradigmas que põe fim às diferenças entre o homem rude do sertão com o urbano.
São Francisco
A novela também traz as ricas paisagens do rio São Francisco, cujas imagens valem muito mais do que um comercial. Os cânions no trecho de Paulo Afonso a Xingó botam os nossos olhos para sonhar. Se o rio já era místico e desejado, agora ele será muito mais valorizado e procurado. Dessa forma, ao mostrar as paisagens ribeirinhas do Velho Chico, a emissora carioca ajuda a impulsionar mais ainda o turismo na região.
Trilha sonora
Aliado a isso, acrescente-se outros valores que foram recuperados, como a trilha sonora escolhida para ilustrar as cenas da novela. Músicas que retratam a miséria da região, como "Carcará", de João do Vale, ou canções que embalaram romances da sua gente, como "Chão de Giz", de Zé Ramalho, e "Na Primeira Manhã", de Alceu Valença. Isso, sem esquecer o elenco recheado de atores nordestinos e baianos, escolhidos a capricho.
Ressurreição do adormecido
Enfim, o conjunto das imagens que se sucedem, dos personagens que nos representam, do rio encantado, do coronel decadente e do cangaço humanizado, coloca o Nordeste com um maior atrativo turístico e cultural, porque ressuscita algo que estava adormecido nas gerações mais velhas e agrega mais valores às gerações mais novas.
Patrimônio a ser desvendado
Doravante, conhecer o Nordeste vai ser muito mais atraente para os moradores de outras regiões, principalmente por se saber que dentro do seu território existe um vasto patrimônio cultural a ser desvendado, mas também porque se trata de uma região que, hoje, cresce acima da média nacional.

* Evandro Matos é jornalista, assessor de comunicação da CBPM e diretor do portal "Interior da Bahia"

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

VIVENDO FEIRA ONTEM, HOJE E SEMPRE




Viver Feira é diferente!

É um sentimento, uma alegria.

É descobrir o que foi Feira ONTEM,

As pessoas que ajudaram para ser o que ela é HOJE.

Viver Feira é fazer SEMPRE o melhor

Para que essa cidade traga para seu povo

Mais prosperidade.


Nathalia de Oliveira Macedo, 8 anos, aluna do 3º ano B da Escola João Paulo I.

sábado, 24 de setembro de 2011

EDUCAÇÃO COM RESPONSABILIDADE SOCIAL










De novo a FTC Feira deu show no Dia da Responsabilidade Social. Desta vez as ações realizadas pela faculdade se concentraram no bairro George Américo, um dos mais populosos de Feira de Santana, com aproximadamente 24 mil habitantes.

Durante a manhã e parte da tarde professores e alunos da unidade de ensino lotaram a praça da Liberdade, onde aconteceram dezenas de atividades ao mesmo tempo: exames, massagens, oficinas de arte, shows musicais, orientações sobre a saúde do homem e da mulher, cuidados com a beleza e dicas para preservação do meio ambiente, só para citar algumas.

A resposta da comunidade foi o ponto alto do evento e, para o professor Heraldo Morais, diretor de campus, representa o reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela FTC. “Tem sido o perfil da faculdade investir em ações sociais”, afirmou, ressaltando o empenho de professores e alunos para o êxito da ação, que faz parte da política de ensino responsável praticada pela instituição.

As informações são de Socorro Pitombo

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

MOCOFATO, SANDÁLIA DE COURO E VERDURAS






Por Renata Leite

Das frutas, verduras e hortaliças ao tempero: cominho, sal e pimenta-do-reino. Azeite de dendê, coco seco, mariscos, castanha e amendoim torrados também tem. Se o cardápio não for a tradicional comida baiana, as opções incluem as carnes de boi, carneiro, porco ou galinha. Os ingredientes para o sarapatel, maniçoba e feijoada são encontrados. A variedade que garante o cardápio da dona de casa ou do proprietário do restaurante é oferecida no Centro de Abastecimento de Feira de Santana.

São aproximadamente 6 mil metros quadrados de área construída. Nos galpões, comerciantes vendem carnes, laticínios, doces, grãos (feijão, arroz, milho, etc) e massas, além de farináceos. O mesmo local é divido por donos de restaurantes e lanchonetes. Neste espaço, os balcões são de alvenaria e na área externa os feirantes se dividem entre os que utilizam bancas de madeira, balaios, baldes presos ao pescoço ou segurados pelas mãos, e até mesmo mercadorias penduradas entre os dedos.

No Centro de Abastecimento, inaugurado em 1º de fevereiro de 1977, os consumidores, sejam da cidade, zona rural ou municípios vizinhos, como Santanópolis, Santa Bárbara, Serrinha e Coração de Maria, fazem compras atraídos pelas mercadorias e variedades. Aproximadamente 50 cidades são abastecidas por produtos comprados no local.

Logo na entrada do entreposto comercial, no portão situado em frente à Praça do Tropeiro, o consumidor se depara com produtos artesanais. Tem balaios, chapéus e cortinas de palha, sandálias de couro, celas para animais, redes, candeeiros, esteiras e potes de água. Há também caçuá de tamanhos e preços variados. O par custa de R$ 12,00 a R$ 70,00. Já as panelas de barro são encontradas de R$ 5,00 a R$ 20,00. A diferença no valor depende do formato e tamanho. Os pescadores também encontram cofos. Eles custam R$ 5,00, a unidade.

O espaço também é compartilhado com barbearia à moda antiga, veneno para rato, coleira para cachorro, panelas de pressão, cigarros, incensos, patuás, figas, imagens de santos e orixás, pilhas, CDs e DVDs, chaveiros, objetos para decoração e cartão de recarga para celular e folhas que curam as dores da alma e do corpo.

Na Casa do Artesanato, Robson Franklin de Oliveira, 25 anos, comercializa uma variedade de produtos feitos de cipó e palha. Ele conta que moradores de cidades vizinhas costumam sempre visitar o local. “As pessoas de fora dão muito valor às nossas mercadorias”, diz. A mãe do comerciante, Vilani de Oliveira, 47 anos, também mantém uma lojinha há um bom tempo. “São mais ou menos 30 anos trabalhando aqui. Criei meus filhos praticamente vendendo artesanato no Centro de Abastecimento”, assegura.

Já na parte inferior são encontradas mercadorias a preços de atacado como verduras, hortaliças e frutas originárias de outros municípios, tais como: Jaguaquara, Juazeiro, Itaberaba e Wagner. No espaço também são comercializadas aves de espécies variadas como galinhas, perus, patos e galinhas d’angola, além de rações para animais.

O entreposto comercial funciona todos os dias, com exceção dos domingos. O setor de carnes abre a partir das 4 horas e encerra as atividades às 18 horas. Já o mercado de cereais começa a funcionar às 5 horas e vai até as 18 horas. O sistema de som, além da programação musical, divulga as ofertas do local e veicula publicidades.

Embora a segunda-feira seja o dia tradicional para se fazer compras no Centro, o passa-passa de consumidores, vendedores ambulantes e carregadores é bastante expressivo também aos sábados. Atualmente são 2.200 permissionários cadastrados. Diariamente, cerca de 7 mil pessoas frequentam o local e, no sábado, segunda e quarta-feira, esse número chega a 10 mil pessoas.

“É um supermercado a céu aberto, mas com uma diferença: mercadorias de qualidade e preço baixo. É onde o consumidor encontra de tudo: produtos de limpeza, frutas, verduras, panelas, roupas, alimentos e artesanato de cerâmica”, destaca o secretário municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Magno Felzemburgh.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

MACHADO DE ASSIS BRANCO?



A Caixa Economica Federal suspendeu a veiculação de uma campanha publicitária sobre os 150 anos do banco que retrata o escritor Machado de Assis como um homem branco. A decisão veio após protestos na Internet e um pedido formal da Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), órgão do governo federal com status de ministério.

O comercial criado pela agência Borghierh/Lowe viaja no tempo para mostrar que até os “imortais” foram correntistas do banco público. O problema é que o ator que representa o fundador da Academia Brasileira de Letras e autor de “Memórias Póstumas de Brás Cubas” é branco, sendo que o escritor era mulato.

Na nota oficial em que anuncia a interrupção da propaganda, a Caixa “pede desculpas a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial”. William Maia, do Última Instância.

As informações são do blog Pimenta na Muqueca

DOMINGO TEM FANFARRA NA PRAÇA



O texto e as fotos são da Secom

A cultura de fanfarras estará em evidência no próximo domingo (25) em Feira de Santana quando acontece a 12ª edição do Festival de Bandas e Fanfarras, a partir das 13 horas, na Praça João Barbosa de Carvalho.

O evento, promovido pela Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, em parceria com a Liga Cultural de Bandas Musicais da Bahia (Licbamba) vai reunir 18 grupos de diversos municípios baianos.

De acordo com o secretário municipal Euclides Artur Andrade, o festival, que já se tornou tradição no Município, tem como principal objetivo preservar a tradição das fanfarras.

“O Festival é uma ferramenta importante para estimular e manter viva a nossa cultura, já que as fanfarras fazem parte de nossa história. Em muitos lugares as fanfarras foram deixadas de lado, esquecidas, o nosso intuito é não deixar isso acontecer, é difundir os grupos existentes e estimular a formação de novos”, destaca.

Os grupos participantes receberão certificado e os vencedores do concurso serão premiados com troféus. Serão julgados critérios como aspecto musical, apresentação, evolução, figurino, baliza, regente, MOR, pelotão físico, pelotão coreográfico e estandarte.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

TRAMAS NO INSTITUTO FEMININO DA BAHIA





















Com a curadoria da museóloga Bárbara Santos, será aberta na quinta-feira (22), a partir das 19h, na Fundação Instituto Feminino da Bahia – Museu do Traje e do Têxtil, em Salvador, a exposição “Tramas, Tramas e Tramas – Um diálogo entre Arte e Moda”.

A mostra fica aberta ao público até 23 de março de 2012 e reúne artistas, designers e estilistas muitos deles membros da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, reconhecidos em suas áreas de atuação, tais como Viga Gordilho, Márcia Ganem, Ana Fraga, Ana Magalhães, Giovana Dantas e a feirense Maristela Ribeiro, entre outros.

Os artistas apresentarão obras dentro do seu universo de trabalho, que dialoguem com o acervo do Museu do Traje e do Têxtil, ambos funcionando dentro da Fundação Instituto Feminino da Bahia (FIFB). Serão peças como indumentária, esculturas, instalações em materiais e técnicas diversas, dentro de estilos particularizados e que criem uma oportunidade para o público ter acesso a trabalhos que são um elo de ligação entre arte, moda, cultura e educação.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

RUA DO AMPARO
















No traço da Rua do Amparo

Uma doce e forte menina rebelde

Guarda o melhor do seu passado

O coração aos pulos

Encontrando o amor

Descobrindo a dor

Prazeres, pecados...

Descobertas, afetos...

Luz para todos os lados

Farol para toda a vida

Som de atabaques

Cordas de violas

Moqueca de mapé

Doce de carambola

Feijoada aos domingos

Corações aos saltos

O mundo por descobrir

O passo incerto na Rua do Amparo

Amor incompleto

Farol, afeto, saudade.


Vera Rabelo

terça-feira, 13 de setembro de 2011

POLÍTICA E ARTE EM MOSTRA NA AL














"As faces de um todo" é o sugestivo título da exposição que a artista feirense Marluce Moura realiza 19 a 23 próximos, no hall da Assembleia Legislativa da Bahia, apresentando desenhos realistas dos deputados estaduais baianos. O convite foi feito pela deputada estadual Graça Pimenta.

Com diferencial marcante, Marluce lança mão de uma técnica chamada desenhoxgrafite, aliada à concentração indispensável para um bom trabalho e vem surpreendendo artistas de outras categorias e personalidades diversas que já foram desenhadas.

De acordo com a artista, os trabalhos são feitos a mão livre, com a utilização de lápis e papel especiais. A marca principal é a riqueza de detalhes na formação da face humana. “O desenho é o início de tudo e a arte faz parte do dia a dia das pessoas,” resume.

Para conhecer um pouco mais o trabalho da artista é só visitar o blog www.artistamarlucemoura.blogspot.com

Fonte: Bahia na Política

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O CAMINHO DO PARQUE... E DA ROÇA












Por Madalena de Jesus




O espaço Caminho da Roça, montado no Parque de Exposição João Martins da Silva durante a Expofeira 2011, foi definido pela jornalista Daniela Oliveira como um "cantinho" onde os pequenos agricultores e comerciantes puderam expor seu trabalho. Ali eles eram expositores, do mesmo jeito que os grandes produtores que mostraram seus rebanhos de qualidade nos pavilhões destinados aos animais.


É isso que eu gosto na Expofeira: empresário, produtor rural, agricultor, pequeno empreendedor, vendedor de cocada, dono de restaurante, barraqueiro... é todo mundo expositor. Foi assim que o secretário municipal de Agricultura, Ozeny Moraes, apresentou o evento ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence que, é claro, ficou encantado com o lugar, este ano bem maior e com mais conforto.



E ninguém pense que é tudo fachada não. Os expositores do Caminho da Roça tiveram lucro, sim. E, talvez melhor que isso, visibilidade. Não foi à toa que eles comemoraram as vendas. Também,por lá tinha tudo, desde produtos de artesanato a comidas e bebidas. Tudo isso regado a um bom forró, mais apresentações de quadrilhas juninas.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

CATAR FEIJÃO E ESCREVER



O poema Catar Feijão faz parte do livro A Educação pela pedra, de João Cabral de Melo Neto, cuja primeira edição foi publicada em 1965.

Catar feijão

1.

Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.

2.

Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a como o risco.

No poema João Cabral de Melo Neto revela sua concepção do ato criador. Tem como objeto a construção do poema, toma como referência um ato do cotidiano em que também o escolher, o combinar são necessários. O jogar as palavras é a primeira etapa criadora: a inspiração. Essa leva o artista a colocar no papel suas iniciais impressões. Porém, o verdadeiro artista não fica aí: ele, assim como o catador de feijões, seleciona os melhores grãos, a fim de construir uma poesia que fale, não pelo excesso, mas pela contenção, desfazendo- se de tudo o que for leve e oco, palha e eco. O que já foi dito não interessa repetição. Sua paixão e consciência buscam a originalidade da forma e do conteúdo.

O verbo catar assume o sentido de escolher. Porque catar feijão é, como catar palavras, recolher, retirar o que não é feijão ou não é feijão bom ,o que não é palavra adequada ou não é palavra boa. Nota-se que o rigor de escolha é mesmo exemplar. Conquanto haja o propósito de conceituar o ato de escrever, com a importância fundamental que lhe dá de ser dada, o poeta usa o verbo limitar para estabelecer proximidades (e não igualdade) entre comparante e comparado: "Catar feijão se limita com escrever", e não é o mesmo que catar feijão é como escrever.

As diferenças e semelhanças dos dois atos ficam garantidamente asseguradas nos versos do poema. E para demonstrar concretamente essa imagem, seguem-se os verso dois, três e quatro, com os quais estabelece simultaneamente a semelhança / diferença no ato de jogar: "joga-se os grãos na água do alguidar" é semelhante apenas na intenção de escolher a "e as palavras na folha de papel". E a imagem da diferença novamente se estabelece, pois, ao contrário dos grãos, as palavras não vão fundo, bóiam no papel, não obstante chumbo: Certo, toda palavra boiará no papel, / água congelada, por chumbo seu verbo.

Na segunda parte, a segunda estrofe, o poema expõe uma das conseqüências ou um dos resultados possíveis desse ato de catar feijão; o risco que se corre, pois pode ficar no fundo algo que, como o feijão, não bóia e que, estranho, é um perigo: "um grão qualquer, pedra ou indigesto, um grão imastigável, de quebrar dente". Isto para esse real catar feijão na água do alguidar. Entretanto para acatar palavra o efeito é outro bem contrário: "a pedra dá à frase seu grão mais vivo: "Como se verifica, o processo composicional estabelecido se mantém. Apenas que desta feita a implícita comparação se dá de forma direta.

A pedra para o "catar palavra" não é indigesta, mas sim renovadora. Melhor dizendo, o indigesto em "catar palavras", qual seja, o que rompe o tradicional (o habitual) não causa problemas, ao contrário, instaura o novo, criativamente considerado, "a pedra dá à frase se grão mais vivo: / obstrui a leitura fluviante, flutual.

Fonte: Passeiweb.com

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A ARTE DE DOIS BAIANOS NO CUCA




O texto é de Socorro Pitombo


Duas exposições. Dois artistas. Trabalhos diferenciados. Márcio Medrado expõe “Paisagem Imaginária”, trabalhos fotográficos, na Galeria de Arte Carlo Barbosa. Ligia Aguiar, artista multimídia, apresenta toda sua versatilidade no Museu Regional de Arte. As duas mostras, com vernissage agendado para as 20h do dia 15 deste mês, marcam o início das atividades do Aberto do Cuca, que prosseguem dia 16, das 8 às 23h.

Márcio Medrado é feirense, médico de formação e há alguns anos dedicado à fotografia, sua grande paixão. Fez cursos no New York Fhotography (1996); Centro Universitário de Cultura e Arte, Feira de Santana (1999); Fotografia Preto e Branco, Casa da Fotografia, Salvador (2003). Também participou de mostras individuais e coletivas em Feira de Santana e Salvador. Em 2010 passou a integrar o Clube de Fotografia Gerson Bullos, Feira de Santana.

Baiana de Salvador, Ligia Aguiar, apresenta obras que vão desde desenhos, pinturas, vídeointalações, painéis de azulejo, de tecido até gravura digital. Destaque para trabalhos em técnica mista quase todos em preto e branco, com detalhes apurados de paisagens especiais em nanquim.

A exposição que ela apresenta no Museu da Uefs, “Ligia Aguiar Arte 4.0” revela uma artista versátil e em constante renovação. “A surpreendente fase atual da pintura de Lígia conta com a força do seu desenho, qualificando o realismo da figuração. A artista recorre ao forte impacto do preto e branco para desenvolver, com elementos da natureza, do cotidiano e da sua geometria particular, a originalidade da sua nova pintura”, afirma a crítica de arte Matilde Matos, responsável pela curadoria da mostra.

Desde que assumiu profissionalmente as artes plásticas, em 1978, Lígia Aguiar participou de exposições individuais e de mais de 90 coletivas, inclusive em outros estados e países. Na França, fez exposição individual na galeria Aquarela Bistrô Brasilien e no Musée de Art Naif de L’ille. Além disso, suas obras integram o acervo de museus e de coleções das capitais brasileiras e da Alemanha, Argentina, Espanha, França e Estados Unidos.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

VAMOS MORRER NA PRAIA...









Texto (muito bem escrito) enviado por uma servidora estadual indignada e que não quer ser identificada.




O Governo da Bahia (PT), quando era oposição fazia a defesa inflamada
do trabalhador. Agora, que é governo, mais uma vez dá mostras do
descaso e indiferença com o bem estar da população, sobretudo dos
trabalhadores, os que mais precisam, entre os quais me incluo como
funcionária pública do estado.

Ah! Como eu gostaria de morar na propaganda da Bahia. Como diz uma
amiga, também funcionária pública, lá, na propaganda da Bahia, tudo é
bonito, limpo, novo, perfeito. As pessoas estão sempre alegres,
satisfeitas, felizes!

Lá, na propaganda da Bahia, as rodovias estão bem asfaltadas, bem
cuidadas, sem nenhum vestígio de buracos. Dá gosto ver! Ao contrário
da rodovia mais próxima de nós, a BR 324, que embora cobrando pedágio
continua em péssimo estado de conservação, com prejuízo para os
veículos e riscos para os motoristas que por ali trafegam, muitos
deles diariamente, por força de compromissos profissionais. Para onde
vai o dinheiro arrecadado que não retorna em benefícios? Não sabemos.
Aliás, sabemos...

Como se não bastasse tanto descaso, o funcionário público, que,
diga-se de passagem, ganha um salário de miséria, acaba de assistir,
com sentimento de revolta e impotência, serem aprovadas na Assembléia
Legislativa, as mudanças no Planserv - Plano de Saúde dos Servidores.

É bom refrescar a memória do governador e dos nobres deputados
governistas. Ficamos impotentes agora, na votação desse projeto.
Também, pudera, o Governo é maioria na Câmara. Só nos resta protestar,
mostrar a nossa indignação!

Mas estamos bem atentos. As eleições estão se aproximando e, nessa
situação, na hora de votar, não somos impotentes. Muito pelo
contrário, temos o poder de escolha. Nós, funcionários públicos
fazemos a diferença diante das urnas. Ah, se fazemos! Que o diga o Sr.
Paulo Souto. E em situação diversa, o próprio Jaques Wagner, que
conduzimos ao poder por duas eleições seguidas, sem merecimento, hoje
sabemos.

Mas fica a lição para nós, simples mortais e para aqueles que estão lá
em cima, encastelados no poder. Para eles, tudo está muito bem. Nada
muda em suas vidas depois da aprovação das mudanças que limitam a
utilização do Planserv pelos servidores.

Eles, os poderosos, não precisam dessas migalhas. Têm tudo: dinheiro,
poder, tratamento de primeira quando adoecem. Têm até helicóptero à
disposição. Dizem que esse atendimento é direito de qualquer cidadão,
desde que seja funcionário do estado. Quem acredita?
Deus nos livre de um dia precisarmos. Vamos morrer na praia!

sábado, 3 de setembro de 2011

DOMINGO TEM TEATRO

Estreia de “Vira Lona, Lona Vira...

... e última apresentação de “A Cartomante”.


Neste domingo (4) tem duas grandes atrações teatrais em Feira de Santana. Para o público infantil, 10h30, tem a estreia do espetáculo “Vira Lona, Lona Vira”, do grupo Via Palco de Salvador, com direção de João Lima. A montagem traz uma visão poética do cotidiano do circo, suas personagens, situações e números circenses.

Para os adultos, às 19h30, acontece a última apresentação do espetáculo “A Cartomante”, baseada no texto de Machado de Assis e direção de Geovane Mascarenhas. O espetáculo conta a história do triângulo amoroso entre uma mulher e dois homens. Ela procura uma cartomante para sabe o final de sua história de amor.

As apresentações são no teatro do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca).

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

CURIOSIDADES E ESQUISITICES





O nome do site já dá uma ideia do conteúdo: Curiosidades e Esquisitices. Foi lá que selecionei algumas informações bem curiosas. Confesso que não sabia nenhuma delas.





A Língua Portuguesa é a quinta língua mais falada do mundo por um total de aproximadamente 191 milhões de pessoas. (The World Fact Book).


A árvore mais velha do Brasil é um jequitibá-rosa com 3.020 anos, que se encontra no Parque Estadual de Vassununga, em Santa Rita do Passa Quatro em São Paulo. (Rank Brasil).

O Brasil tem a frota de helicópteros que mais cresce no mundo. O tráfego de helicópteros em São Paulo é o terceiro maior do mundo (Revista Veja)

O teatro mais antigo em atividade no Brasil, é o de Ouro Preto, Minas Gerais, que está em funcionamento desde 1769 (Rank Brasil).

A bandeira brasileira hasteada na Praça dos Três Poderes, em Brasília, é a maior bandeira hasteada no mundo. Por não suportar o vento e rasgar, ela é trocada mensalmente. Cada mês um estado brasileiro diferente é responsável pelos custos da nova bandeira. (Site do Vestibular)

Nos rios amazônicos já foram descobertas 1.500 espécies de peixes, mas estima-se que exista pelo menos o dobro. Isso é quinze vezes mais do que todas as espécies de peixes encontradas nos rios da Europa. (Revista Veja)

Foi um sergipano radicado na França o criador do primeiro cartaz de propaganda de um filme. Cândido de Faria fez, em 1902, o cartaz do filme “Les Victimes de l’ Alcoolisme”, inspirado na obra de Émile Zola. (Revista Istoé)

Entre São João Del Rei e Tiradentes, em Minas Gerais, ainda circula a mais antiga Maria-Fumaça do mundo (desde 1881). Ela faz um percurso de 12 km. (Rank Brasil)