quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

E A PAIXÃO PELO CINEMA VIROU LIVRO...




Ainda neste mês, o jornalista Dimas Oliveira está mandando para o prelo seu primeiro livro, “cinema demais ou era uma vez dezenas de filmes comentados e a situação do cinema em feira de santana”, que reúne colunas escritas para o jornal “Situação”, entre 1967 e 1970. Na época, dois cinemas em Feira de Santana, Íris e Santanópólis. A edição é por conta da Fundação Senhor dos Passos.

Fã de cinema e aprendiz de cinéfilo, desde 1955, com sete anos, que ele assiste filmes. Na adolescência era sempre desafiado por adultos a falar sobre direção e elenco de filmes. Era como se fosse um quiz testando o conhecimento que tinha por cinema e filmes. O seu interesse sempre foi crescente pela chamada sétima arte. Até hoje escreve sobre cinema em jornais e em blogs e sites.

Antes de escrever para o jornal semanário que existia então em Feira de Santana - estava com 19 anos -, no Ginásio Municipal Joselito Amorim, a feitura diária de um jornal mural manuscrito, “007” - homenagem aos filmes do agente secreto James Bond -, “a brincadeira de comentar filmes vistos”, como diz.
Depois, no Colégio Estadual, o jornal “O Berro”, feito com Geraldo Lima e Luiz Antônio Santa Bárbara, impresso em mimeógrafo a álcool e distribuído clandestinamente, continha espaço para cinema. Daí que veio o convite de Anotevaldo Gonzaga para escrever no jornal “Situação”.

O livro reúne pouco mais de 50 colunas, contidas em um álbum de recortes envelhecido (Foto: Jorge Magalhães), guardado mesmo com inúmeras mudanças de domicílio. As colunas estão sem datas. Apenas os anos são identificados. A ortografia - a exceção de termos como os franceses matinèe e soirèe -, foi ajustada a pontuação. “A integridade dos textos está mantida”, conta.

A capa é assinada pelo artista plástico Gil Mário, enquanto o prólogo e o epílogo são dos jornalistas Jorge Magalhães e Madalena de Jesus. A organização do livro é de Thomas Oliveira.

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