sexta-feira, 16 de novembro de 2012

FLASH BACK




























A saudade é uma máquina do tempo
Que consome o presente.
O futuro? único refugio.
Nenhuma marca da madrugada passada
Um pedaço de mim dobra a esquina.
Não havendo segredo para nosso disfarce
Havendo calor no teu impossível
Derretera meus sentidos
Esse fantasma convive neste mesmo plano, nos esbarramos em vidas passadas?
Acordo assustada!
Dia, mês, ano? confusão.
Ainda detalhes que havia perdido.
Coisas pequenas tomaram formas, grandes formas!
Acúmulo da ausência.
Construíram um edifício, na quadra vazia.
Não sei onde ficou a fantasia, transição.
Dúvidas que se prolongam no espaço...
Não consigo deixar, meu coração permanece em 92.

Outra forma de ver e sentir.

Renata Reis

Nenhum comentário:

Postar um comentário