J. Marion Sims manteve sete mulheres negra cativas durante quatro anos. Nesse período elas foram expostas a experiências que as traumatizariam por toda a vida. O médico acreditava que os africanos eram insensíveis à dor e realizava operações cirúrgicas nas mulheres sem uso de anestesia ou condições anti-sépticas adequadas. Os procedimentos experimentais, como histerectomia e laqueadura tubária, foram feitos nessas condições insalubres. As negras escravizadas ainda seriam testadas para avaliação à reação de algumas doenças.
O médico exerceu com ampla liberdade suas experiências em seus cativos, não sendo incomodado por nenhuma autoridade, pois pela ótica racista estava apenas fazendo testes em ''propriedades'' e não em humanos com direitos. J. Marion Sims tomou sobre sua custódia algumas crianças que serviram também como cobaias com uso de métodos cruéis. Ele não era um caso isolado, muitos outros médicos também se aproveitaram de humanos como cobaias para testes terríveis.
A história do ''Pai'' da ginecologia moderna e demais médicos sádicos pode ser conferida em detalhes no livro de Harriet Washington: ''Medical Apartheid: The Dark History of Medical Experimentation on Black Americans from Colonial Times to the Present''. (sem tradução para português)
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