O POETA E O VENTO
sei que
quando me for,
ele permanecerá perene
rebelde, revolto
eriçando
planaltos
e planícies,
abusando da eternidade
e inscrevendo
sobre minha lápide,
com cinzel
de eterna primavera,
uma outra
e justa verdade:
fora-se,
e tarde, quem nada era.
Jozailto Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário